A Universidade Estadual de Goiás surgiu da junção de
todas a Faculdades isoladas do Estado em 16 de abril de 1999, criada pela Lei
nº 13.456, publicada no DOE em 20 de abril de 1999 jurisdicionada à Secretaria
de Ciência e Tecnologia. Antes desta junção existia a Faculdade de Educação,
Ciências e Letras Ilmosa Saad Fayad (FECLISF), criada pelo Decreto nº 2519,de
30 de Outubro de 1985,conforme autorização Legislativa através da Lei nº
9.777,de 10 de setembro de 1985. Era uma Entidade Autárquica, com duração
indeterminada e personalidade jurídica de direito público, dotada de autonomia
patrimonial, financeira, administrativa, disciplinar e didático-científica,
sendo jurisdicionada a Secretaria de Educação, tendo como sede e foro a cidade
de Formosa-Goiás.
A FECLISF possuía quatro cursos de Licenciatura:
Ciências, Geografia, História e Letras e
com uma área total de 15.622 m², com a seguinte estrutura: 16
salas de aulas equipadas com capacidade para atender 50 alunos cada; uma
biblioteca com área total de 158 m²; um laboratório de Cartografia; Laboratório
de Ciências e Laboratório de Línguas com requisitos para atender os alunos nas
pesquisas e complementar as aulas teóricas. Sanitários, bebedouros, cantina,
pátio coberto, Secretaria, Tesouraria, depósitos, sala para professores, sala
para Coordenação de Cursos e sala para a Direção. Possuía ainda uma quadra esportiva
concretada e iluminada com sanitários anexos. A FECLISF sempre disponibilizou
suas dependências para a comunidade e outros eventos, permitindo assim uma
completa parceria.
Com a criação da Universidade Estadual de Goiás, em
1999, a Unidade de Formosa agregou a estrutura física da FECLISF, porém passou
a ter 23 salas de aula; uma Videoteca; um Laboratório de Informática; um
Laboratório de Pedagogia; um Laboratório de História; um laboratório de
Matemática; dois laboratórios de Química; dois laboratórios de Línguas; um
Laboratório de Geociências, um Laboratório de Física; um Laboratório do Centro
de Apoio à Gestão Ambiental e Territorial e as demais dependências. Hoje (em 2009) a Unidade de Formosa conta com 879
alunos matriculados nos cursos regulares de Licenciatura em Geografia,
História, Letras, Matemática, Química e Pedagogia e na Licenciatura Plena
Parcelada com 110 alunos nos cursos de Pedagogia e Biologia. Em consórcio com a
UnB e com a UFG são desenvolvidos os cursos de Biologia e Física à distância, o
que faz de Formosa um Centro de Educação possuindo um total de 1.060 (mil e
sessenta) acadêmicos.
As dependências da Unidade sempre estão à disposição
da comunidade para Encontros, Cursos e desenvolvimentos de Projetos, pois o
maior propósito da UEG é servir a comunidade de Formosa e outras cidades do
entorno e Distrito Federal.
A presença da Unidade Universitária em Formosa,
abrangendo a região próxima ao Distrito Federal e Entorno, contribui para o
aumento do número de vagas, suprindo desta forma em parte a demanda para a
formação em ensino superior, desenvolve projetos de extensão e de pesquisa, que
contribuem para o desenvolvimento da região, no âmbito acadêmico e social.
Desta forma, a UnU Formosa tem um importante papel junto a sua comunidade pois
está totalmente inserida em um amplo contexto social local, provocando e sendo
provocada dentro da dialética em que está inclusa, fato que leva a incorporação
ao meio acadêmico de novas perspectivas e devolvendo à população profissionais,
projetos e conhecimento técnico indispensável ao avanço cultural, econômico,
político e social da nossa sociedade. Desta forma, afirmamos que a Unidade de
Formosa tem mantido firme o seu propósito em servir a comunidade de Formosa,
outras cidades do entorno e Distrito Federal.
JUSTIFICATIVA
DO CURSO
O Curso de Ciências com Habilitação em Química foi
autorizado pelo Dec. 5.181 de 13/03/00 – DOE de 16/03/00 com inicio de
funcionamento em 21/03/00 e reconhecido pela Portaria nº 127 de 24/01/05 – DOE em 27/01/05 com
validade até 31/12/07.
O Curso de Ciências com Habilitação em Química teve
sua última turma de concluintes em 2007. Os ingressantes de 2005, foram
matriculados com a Matriz Curricular de Química Modalidade Licenciatura,
conforme como esboçado no Parecer 092/05.
Nosso objetivo é apresentar as disciplinas, sua
distribuição no Curso de Química da UEG e a carga horária que cada uma ocupa na
estrutura curricular. Nas atuais condições de formação do profissional de
Química na UEG, destacamos alguns fatores predominantes na estrutura
curricular, que necessitam ser revisto, uma vez que a forma atual apresenta
grandes dificuldades de avaliação do conjunto no sistema, por causa da falta de
uma unidade curricular organizada.
A análise das Matrizes Curriculares demonstra uma
variedade de denominações de disciplinas da mesma natureza, mas é importante
mencionar que em muitos casos, as disciplinas mantêm denominações em desuso na
área. As disciplinas de formação pedagógica estão presentes ao longo dos
cursos; no entanto, o problema é a falta de unidade curricular no que concerne
à carga horária, o que provoca desarticulação entre o curso.
Tendo em vista a necessidade de atender aos anseios da
população no que tange à formação docente e às atuais exigências de revisão e
atualização das teorias educacionais, a UEG busca estruturar o Curso de química
e tem por finalidade acatar os princípios prescritos pela Lei de Diretrizes e
Bases da Educação Nacional - LDBEN, as normas instituídas nas Diretrizes
Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental e o Ensino Médio, bem como
recomendações constantes dos Parâmetros e referenciais curriculares para a
Educação Básica, elaborados pelo Ministério da Educação.
A tônica difundida atualmente pela comunidade recai
sobre a relevância da formação de professores para atuarem na formação básica.
Cerca de 80% dos alunos que concluem o Ensino Médio procuram a Universidade
para prosseguir seus estudos, dentre estes 60% dão prioridade aos cursos de
Licenciaturas, inclusive ao próprio curso de Química.
O Curso atua na qualificação dos professores que
trabalham na Educação Básica, a fim de garantir aprendizagens essenciais à sua
formação, possibilitando-lhes competências suficientes para difundir os
desenvolvimentos sociais, econômicos e culturais da região.
É notório que só a existência de educadores
capacitados e comprometidos com o processo ensino-aprendizagem, poderá garantir
condições básicas para o funcionamento da escola como uma dimensão pedagógica
da qual ela tanto se ressente nos dias de hoje.
As mudanças na maneira de se pensar a formação do
profissional de Química, porém, não garantiram inovações e alterações imediatas
nas licenciaturas, e alguns dilemas ainda persistem.
Por outro lado, as instituições de Ensino Superior
apontam propostas alternativas de enfrentamento das políticas neoliberais, como
a Base Comum Nacional, objetivando superar a contradição existente nas
propostas governamentais. Segundo essas instituições, as contradições presentes
nas propostas oficiais invertem os valores estabelecidos pela Constituição.
As alternativas contraditórias que se apresentam no
cenário político educacional, nos desafiam a pensar em uma política de formação
do profissional de Química, na UEG, que tenha como princípio à implantação de
propostas concretas, no sentido de consolidar a base comum nacional, em
contraposição ao aligeiramento apresentado pelas políticas educacionais
neoliberais.
Nas últimas décadas do século XX, constitui-se em
âmbito mundial nova exigência no campo educacional, em conseqüência do avanço
da ciência, da implementação, da microeletrônica na base de produção e da
globalização dos mercados. Tais ocorrências, vinculadas ao modelo
político-econômico neoliberal, caracteriza-se pelas transformações sociais,
econômicas, políticas e culturais que afetam a sociedade como um todo e os
sistemas educacionais. Junto com um intenso progresso no campo tecnológico, a
intensificação da informação e dos processos comunicacionais, incide problemas
sociais, especialmente relacionados com a ampliação da exclusão social.
A educação escolar, nesse contexto, assume
responsabilidades cruciais, uma vez que a inserção crítica das novas realidades
do mundo contemporâneo depende substancialmente de um processo de escolarização
que valorize o conhecimento, o desenvolvimento das capacidades cognitivas, a
formação moral e a formação da cidadania crítica e participativa através da
formação de professores.
A formação de professores tem sido alvo de crítica dos
mais diversos setores da sociedade. As reformas educacionais em curso desde a
década de 70, tanto no Brasil como nos outros países da América Latina,
apresentam como principais objetivos adequar o sistema educacional ao processo
de reestruturação produtiva e à nova organização do Estado, bem como colocam a
formação de professores na centralidade desse processo.
As dependências da Unidade sempre estão à disposição
da comunidade para Encontros, Cursos e desenvolvimentos de Projetos, pois o
maior propósito da UEG é servir a comunidade de Formosa e outras cidades do entorno
e Distrito Federal.
OBJETIVO
DO CURSO
Promover o desenvolvimento cultural e científico na
área de Química, junto à comunidade em que a UEG está inserida e organizar
constantemente, com disciplina, espírito participativo e determinação as ações
buscando através do Curso o aprimoramento e a capacitação de profissionais na
área.
Como Objetivos Específicos a elaboração deste Projeto
tem como propósito:
- A formação de profissionais eficientes, Licenciados,
para atuação no Ensino Básico (fundamental e médio) com espírito crítico e
criativo, livres e comprometidos com o bem estar da sociedade como um todo, e
capazes de produzir conhecimento na área;
- O profissional deve ser capaz de atuar em equipes
multidisciplinares, destinadas a planejar, coordenar, executar e ou avaliar
atividades relacionadas com a química ou áreas afins; atuar no magistério, em
especial no ensino básico, de acordo com a legislação específica e desempenhar
outras atividades na sociedade, para as quais uma sólida formação universitária
seja importante fator para a realização destas;
- O curso deverá propiciar ao aluno vivenciar a
prática profissional durante o curso, por meio do cumprimento de estágios,
desenvolvimento de projetos de pesquisa e do estágio curricular obrigatório;
- Deve também incentivar o aluno no desenvolvimento de
atividades curriculares, tais como: organização e participação em eventos e
órgãos de representação; projetos de extensão; e outros, exigindo para a
integralização do curso o cumprimento de uma carga horária nestas atividades;
- Desenvolver a capacidade nos alunos de convivência
em grupo, de forma a contribuir com sua formação ética política e cultural;
- Favorecer um ambiente propício para o
desenvolvimento de projetos de pesquisas, vinculados ao Programa de Pesquisa e
de Pós-Graduação;
- Propiciar uma formação básica sólida que permita
desenvolver no aluno a facilidade do exercício do aprendizado autônomo,
propiciando uma permanente busca de atualização e aprimoramento profissional;
- Incentivar avaliações individuais, que estimule o
aluno aprender a construir e adquirir o seu conhecimento, e avaliações em
grupos, estimulando os alunos a trabalharem em equipes.
Para além desses objetivos, a universidade deve
incorporar a formação para a compreensão de outras formas da ação política que
surge na sociedade, como os movimentos feministas, ecológicos, pacifistas etc.
Implica numa educação para a igualdade entre os sexos, e o respeito entre
gêneros; o desenvolvimento da mentalidade ecológica e a educação ambiental, que
demandam numa nova orientação na relação dos seres humanos e a natureza; o
respeito às diversidades culturais e a formação do comportamento multicultural
FONTE:
Projeto Pedagógico do Curso de Química – modalidade Licenciatura da
UnU-Formosa-GO - Matriz 2009.
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